Resenha: O Temor do Sábio

Sinopse: O Temor do Sábio

Autor: Patrick Rothfuss

Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens. Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos. Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver – até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos. Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo.

Impressões da Biju!

E mais uma vez fui arrebatada pelo Kvothe! Gente é sério! Eu quero muito conhecer uma pessoa como ele.

Sabe aquele cara inteligente, que vive soltando frases de impacto, que entende sobre tudo e que além de tudo é ruivo? Então... Ele é o Kvothe.

O livro entrou na minha listinha de favoritos, passando, TALVEZ (foco no talvez), na frente das Crônicas de Gelo e Fogo.

O autor conseguiu superar o primeiro volume, o Nome do Vento (Se você ainda não viu, tem resenha aqui no blog!) que em minha opinião já era perfeito.

Em O Temor do Sábio conhecemos um Kvothe mais crescido. Conseguimos acompanhá-lo em sua aventura na corte, em seu envolvimento com Maer Alveron, um homem muito poderoso.

""O orgulho é luxo dos fortes" - maer Alveron.

"A gentileza é luxo dos sábios" - Kvothe"

Acompanhamos também o incrível envolvimento dele com a bela Feluriana. Será que ele sairá desse encontro com essa criatura fantástica sem perder o juízo?

" Alguns talvez se ofendam com este modo de ver as coisas, por não compreenderem como um artista de trupe encara sua música. Talvez achem que deprecio as mulheres. Talvez me considerem insensível, grosseiro ou abrutalhado. Mas essas pessoas não compreendem o amor, nem a música, nem a mim." - Kvothe"

Impossível não se apaixonar por Kvothe e pela vida dele. Impossível não imaginar com perfeição cada cenário descrito pelo autor. Impossível não se sentir dentro da história, vendo de perto o desenrolar dos acontecimentos.


Resumindo: é impossível ler e não ficar ABSURDAMENTE triste por ter que esperar sabe-se lá quanto tempo até o lançamento do terceiro livro.

Enquanto isso o Kvothe ficará guardadinho em um pedacinho da minha memória onde só entra os meus melhores amigos literários.

" Portanto, sim, ele tinha suas falhas, mas que importância tem isso, quando se trata de questões do coração? Amamos aquilo que amamos. A razão não entra nisso. Sob muitos aspectos, o amor insensato é o mais verdadeiro. Qualquer um pode amar uma coisa "por causa de". É tão fácil quanto pôr um vintém no bolso. Mas amar algo "apesar de", conhecer suas falhas e amá-las também, isso é raro, puro e perfeito." - Kvothe. 

Tem como não se apaixonar por esse livro? 

Alguém tem dúvidas de quantos beijinhos esse livro vai levar?

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Bijucas e até a próxima!